Obama para lavar a alma dos norte-americanos

È certo que devemos aprender com nossos erros, também é certo que quando muito insistimos aprendemos mais. O EUA parece que adotou a segunda opção. Ele não se contenta com as várias perdas ou menospreza o subjetivo ou factual de grande parte da população mundial. A guerra no Oriente Médio já deixou marcar claras de derrota. O motivo pela qual foi forjada é expressamente pejorativo no que diz respeito á onipresença da figura de um Estado. Leis de supremacia nacionalista foram derrubadas, o amor á pátria é descaracterizado e mais uma vez a popularidade dos americanos cai. Eles não só não aprenderam com a guerra do Vietnã, mas se fixam no desejo de mostrar para eles mesmos que ainda são os mais poderosos. Ou ainda é por tempo determinado e mostrar pra si mesmo só reforma a tese de que eles mesmos não estariam tão otimistas.
È certo que a maioria dos americanos, não mais afoitos com a imagem de afronta do dia 11 de setembro, estaria agora desacreditada no atual presidente e precisando provar ao mundo que são mocinhos arrependidos. A eleição para a presidência dos Estados Unidos de 2008 marca o início de um novo período, a remissão da culpa. Mostrar ao mundo um novo candidato é uma questão de lavar alma. É por isso que, como forma de ajudar na política internacional, acredita-se na vitória de Barack Obama.
A figura de um candidato jamais apresentado ao mundo pode sim limpar a sujeira deixada por Bush. E os norte americanos, que não são bobos, acreditam nisso. A outra candidata do partido Democrata, mulher do ex-presidente Bill Clinton, Hillary Clinton, acreditava seriamente na sua possível candidatura, mas todo valor agregado à figura de um negro, a luta pelas causas do povo, a democracia e o fim da invasão do Iraque. Tudo isso soa bem aos ouvidos cansados de balas de canhão.

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