Comendo do próprio veneno


Quando alguém da cúpula do Executivo faz algo errado ou ele acaba chamando atenção pra sí tem de ser afastado pelo bem do Governo. As vezes ele pode ser usado como laranja assumindo uma culpa que é do todo, se fez um bom trabalho pode receber algo em troca, emprego para familiares ou uma parte daquele velho dinheiro do caixa dois. O caixa dois pode ser oriundo da campanha ou de politicagens em troca de favores.Quem acompanha pode ficar assustado como um aliado pode ser escurraçado de uma hora para outra e ele poucas vezes reclama, porque já sabia as regras do jogo. Quando reclamam são geralmente aqueles que conseguiram o cargo em troca de favores e que não tinha muito vínculo, esse sim pode se sentir traído e jogar merda no ventilador. Esse são os inimigos ocultos, você tem de tratá-los bem ou se torna um pedra em seu sapato. O Governo Arruda cansou de calar aliados e inimigos ocultos para o bem de seu trabalho, é uma manobra comum, mas muito arriscada. Porque não há inimigo que deva ser superestimado e nem substimado, há sim adversário despreparado. Um político que erra deve saber consertar ou pelo menos se defender em estratégias de assessoria de imprensa. Contudo, deve-se tentar corrigir cada vez mais os erros do antigo governo para que cada um faça sua parte para corrigir o mal de hoje, para os que persistirem usa-se os argumentos acima. Mas essas estratégias também valem para o chefe do Executivo, para quem dá as cartas. O partito Democratas (DEM) mostrou isso quando abertamente anunciou que expulsaria José Roberto Arruda da legenda, ele renunciou antes que isso acontece. Cedo dimais, segundo minha humilde opinião, sem o apoio do partido ele se tornou um político morto, passando o fim do prazo da filiação partidária. Mas se o partido estivess com ele, talvez o mar já estaria mais calmo, ou não. Arruda sentiu na pele a opressão por bem maior, foi calado para que uma candidatura nacional não fosse manchada e,com isso, mexeram em seu futuro. Sabemos de quem é o erro, mas não sabemos quem são aqueles que não errariam. A política constrói estruturas baseadas em contradições e hipocrisia e são elas próprias que os cercam e os destroem.

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