Defeito ou qualidade?

Lia um texto pela net sobre o conhecido provérbio: “a diferença entre remédio e veneno está na proporção”. Daí, chego mais uma vez a conclusão a qual se deve o bem do ser humano, o tal do equilíbrio, porque todas hão de concordar comigo, sem ele nada de bom é possível. Eu chego a tremer ao escutar determinadas pessoas concluírem que sua maior qualidade é a sinceridade, será? Até pra ser sincero precisamos ser equilibrados. Pois bem, para termos tal qualidade várias outras precisariam ser observadas, como a compreensão, a paciência, o bom senso, a benevolência, o perdão, entre outros.

Para ser sincera, acho que falar o que pensa, da forma como pensa, cheia de preconceitos e particularidades não pode ser qualidade. A parte boa nisso é que ter coragem para falar independente das conseqüências é sim uma qualidade, mas ter coragem para admitir os erros e mudar eventuais opiniões também é uma qualidade. Saber falar na hora certa e procurar as palavras certas são qualidades ainda melhores. Saber a dosagem do remédio é essencial, do contrário, os efeitos são devastadores e não há como se ver qualidade nisso.

Como disse o músico Bruno Medina: tem gente que quer matar mosca com bala de canhão.

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