...Diferenças, lutas, conquistas = igualdade? ...

Todos são iguais perante a lei, mas serão tratados de maneira desigual na medida de suas desigualdades. É engraçado como juntamos tudo e depois paramos para segregar e juntar de novo. Lutamos tanto para termos direitos iguais aos dados aos homens, porque, de fato, somos todos iguais. Mas, na verdade, somos seres quase sempre antagônicos. Antes não podíamos trabalhar fora e nosso destino era ser mãe, esposa e dona de casa. Hoje ainda temos o mesmo destino, mas acumulamos mais funções, a diferença é que agora podemos recusá-lo. Uma vitória.

Agora exercemos uma profissão, qualquer uma delas, ressalvadas as condições. Mas estas condições ainda nos discriminam, temos de ganhar o mesmo, mas teoricamente trabalhamos menos. Temos mais dias de licenças, afastamentos, temos até limite de peso para carregar no trabalho, quando um homem rapidamente não faz a gentileza é claro. Isso seria explicado pelos músculos bem menos potencializados e pela delicadeza dos atos, mas nada impede de sermos mais fortes e de termos um pouco menos de delicadeza. A diferença fisiológica.

Vejo muitas diferenças, na maneira de ver a vida, de se posicionar, de lutar e de ter medo. Somos uma mistura heterogênea, mas que dá certo, que se completa. Somos importantes na medida de nossas habilidades. Achei a vida toda que era feminista ao extremo, mas hoje, no Dia da Mulher, percebo que isso foi mais importante do que vai ser daqui em diante. Agora, vejo que é preciso lutar para que se respeitem as diferenças e que não tentem nos igualar? Mas na verdade somos todos iguais, temos as mesmas chances: e as mulheres vão dominar o mundo. E logo a minoria vai lutar pelos direito de serem tratados de maneira igualitária e as diferenças serão respeitadas, que diferenças, aquelas superadas ou as que irão surgir? Conquistas e conquistados de hoje, não serão os mesmos de amanhã.

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