Sem dolo, mas muita culpa

Ela correu o máximo que pode....mas ao chegar, a porta já estava fechada...
Ela não acreditou, mas ele deixou um bilhete que ela não conseguiu ler...
Sentou-se na primeira cadeira e pediu que um estranho traduzisse as palavras...
“Já era tarde”, dizia ele
Ela, desolada, deixou que as lágrimas corressem
Só poderia recorrer ao seu próprio arrependimento
Quem mandou não ler nas entrelinhas...quem mandou não acreditar no indefinível
Quem mandou prestar atenção em quem não deveria...
O que fazer quando não tem em quem colocar a culpa...
Não era sua intenção, mas agiu por sua conta e risco
Ficou aprisionada em si mesma
A pena será pagar um preço muito alto até que haja um novo recomeço
Só a dor da perda pra te fazer aprender a lição
Ela não vai desistir, eu sei que não...
Ele vai voltar a aparecer com outras máscaras
Ora ela o reconhecerá, ora não
Ora se arrependerá, ora não
Ora será feliz, ora não
Orá aprenderá, se sim ou se não que o tempo não para e pior ainda...não volta!